Por Mayra Giulianne Buono
Psicóloga Perinatal (Instituto MaterOnline) CRP: 04/57089

Quantas vezes no consultório, no dia-a-dia escutamos “fulano está triste, deve ser depressão”, “Só sei chorar, devo estar com depressão”.  A nossa sociedade rotulou tristeza como depressão, mas estar triste muitas vezes não é sinal de depressão.

O profissional de psicologia consegue identificar por meio de instrumentos os sintomas de depressão, realizando avaliações objetivas por meio de testes psicológicos ou avaliações subjetivas própria do psicólogo clínico, que por meio de uma escuta ativa, consegue avaliar o que é dito pelo paciente, indicando sintomas depressivos.

O psicólogo consegue levantar informações do cliente que possam apontar para sintomas de depressão, sendo essa apenas uma triagem, o diagnóstico quem fornece não são os psicólogos, mas o psiquiatra.

Alguns fatores de risco para depressão no período pós-parto são: ter apresentado alterações emocionais em outra fase da vida; ter apresentado elevado stress e ou alta ansiedade na gestação (SCHIAVO, 2016). O pré-natal psicológico ajuda a identificar sintomas de estresses, ansiedade e depressão, ao longo do período da gravidez.

A depressão na gestação pode causar danos tanto para mãe como para seu filho, como o nascimento prematuro, com baixo peso, atrasos no desenvolvimento, por isso é importante uma rede de apoio para auxiliar tanto a mãe como o recém-nascido.

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